Blog do Cristiano PHB

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tartarugas do Delta participa do Congresso Brasileiro de Zoologia

A equipe técnica do Projeto Tartarugas do Delta participou do 29° Congresso Brasileiro de Zoologia (29° CBZ), que aconteceu entre os dias 5 e 9 de março de 2012, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.

Visita a base do projeto TAMAR na Praia do Forte

Nesta edição o encontro abordou o tema ‘Biodiversidade e Memória’, o evento teve uma programação científica abrangente e diversificada e como proposta promoveu a cooperação entre profissionais, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, além de empresas.

Participação no congresso

- Todos estes atores, juntos tiveram a oportunidade de refletir sobre a importância da área, além de discutir sobre as suas responsabilidades e perspectivas futuras – explicou a coordenadora Técnica do Tartarugas do Delta, bióloga Werlanne Magalhães.
Esta foi a segunda vez que o projeto sediado no litoral do Piauí participou do evento, a primeira aconteceu em 2008 na 27ª edição realizada em Curitiba, capital do Paraná.
No congresso de Salvador o projeto patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, contribui com a difusão de conhecimento. Através de apresentação de trabalhos científicos foram repassadas informações sobre a presença das tartarugas marinhas na região da APA Delta do Parnaíba.

Conhecendo o espaço infantil e o trabalho desenvolvido pela escolinha TAMAR

- Durante o congresso também tivemos a oportunidade de conversar com a equipe do TAMAR e fazer uma visita em suas duas bases naquela região: em Arembepe e na Praia do Forte, para conhecer o trabalho de educação ambiental realizado por eles, bem como discutir um pouco sobre algumas informações técnicas – revelou a bióloga Werlanne.

Conhecendo as atividades de EA realizadas na Base do projeto TAMAR de Arembepe

O Congresso Brasileiro de Zoologia contou com a presença de Nelson Papavero que foi um dos principais colaboradores do Plano Nacional de Zoologia do CNPq. Durante longo período trabalhou no Museu de Biologia da USP e no Museu Emílio Goeldi, no Pará.
- É necessário preservar o patrimônio material como também o cultural. As teorias mudam constantemente, mas as bases de dados são eternas e devem ser resguardadas com todo cuidado – disse Nelson Papavero no evento em Salvador.