sexta-feira, 29 de abril de 2011

COMBATE A INFLAÇÃO


Autoridades da área econômica 

debatem combate à inflação


O encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social reuniu ainda empresários, representantes da sociedade civil e de trabalhadores.

Em março, a economia do Tesouro Nacional, da Previdência e do Banco Central para pagar os juros da dívida brasileira foi de mais de R$ 9 bilhões. Controlar gastos é fundamental para evitar a inflação. E combate à alta dos preços foi o principal tema do primeiro encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo da presidente Dilma Rousseff.
Em três horas de reunião, o recado foi dado e repetido várias vezes: “Devemos usar todas as armas possíveis contra a inflação”, declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
As autoridades da área econômica e a presidente Dilma Rousseff falaram para uma plateia de empresários, representantes da sociedade civil e de trabalhadores. O ministro da Fazenda comparou o crescimento da inflação no Brasil, acumulada em 6,3% nos últimos 12 meses, com o de outros países.
Segundo Mantega, há um surto inflacionário em todo o mundo, provocado principalmente pelo aumento dos preços das commodities, como petróleo e soja. Mas o ministro disse que o governo está fazendo sua parte com o aumento de juros, cortes nos gastos públicos, além de medidas para reduzir o consumo interno.
“Moderar sem matar a galinha de ovos de ouro. Não podemos esquecer que o mercado interno brasileiro é uma vantagem grande que nós conquistamos no Brasil”, declarou o ministro.
Mas também houve reclamações dos empresários. A alta carga de impostos, os problemas de infraestrutura e valorização do real em relação ao dólar são as maiores preocupações.
“A gente precisa de medidas mais imediatas. Nós estamos precisando que o governo tenha a coragem e a vontade de tomar medidas que possam fazer com que essa valorização do real não continue, pelo contrário, que o câmbio seja mais amigável, porque nós estamos perdendo mercado interno e estamos perdendo mercado externo”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
Mas, para o governo, as medidas estão sendo tomadas e já começam a dar resultados. O superávit primário do governo central (economia feita para pagar os juros da dívida) foi de R$ 9 bilhões em março. Nos três primeiros meses do ano, chegou a R$ 26 bilhões, maior do que a meta para o quadrimestre. A economia equivale a 2,7% do PIB (a soma das riquezas produzidas pelo país), que ficou próximo da meta de 3% ao ano.
A presidente Dilma Rousseff reconheceu que a inflação preocupa e adiantou que novas medidas podem ser tomadas a qualquer momento. “Eu tenho o compromisso com o controle da inflação, pois, sem ele, não há desenvolvimento sustentável. E eu cumpro meus compromissos”, declarou.
FONTE: JN 
BLOG DO CRISTIANO PHB

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