sexta-feira, 10 de junho de 2011


Edição do dia 09/06/2011
09/06/2011 08h20 - Atualizado em 09/06/2011 10h00

Epidemia de sarampo asssusta Europa; França tem 5 mil casos

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que o viajante ainda não imunizado tome a vacina pelo menos 15 dias antes do embarque.

Mais um surto assusta os europeus: o sarampo. Uma preocupação para os brasileiros. O Ministério da Saúde orienta quem vai viajar para o exterior: é preciso tomar a vacina.
Na fila do embarque no Aeroporto Internacional do Rio, a maioria dos passageiros desconhece que a Europa vive um surto da doença erradicada no Brasil há 11 anos.
“Não ouvi não, de sarampo não, mas como já tive sarampo, estou protegida”, diz uma mulher.
Só uma jovem que vai embarcar para Madrid ouviu falar do problema e está vacinada: “Sabia pela internet. Estou com toda vacinação em dia”, assegura.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que há nesse momento uma epidemia de sarampo na Europa que afeta 33 países, principalmente a França, que tem quase cinco mil casos. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que o viajante ainda não imunizado tome a vacina contra o sarampo pelo menos 15 dias antes do embarque.
Os dois únicos casos de sarampo no Brasil esse ano foram de viajantes que voltaram da França infectados. O risco de contágio do sarampo é grande porque a doença, provocada por um vírus, é transmitida de pessoa para pessoa através da tosse, espirros, da fala ou da respiração. Os sintomas são manchas na pele de cor avermelhada, febre, dor de cabeça e inflamação nas vias respiratórias.
A única forma de prevenção é a vacina, principalmente na faixa etária até os 39 anos. Nos postos de saúde, está disponível a vacina tríplice viral, que é eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba.
“Sarampo não é uma doença benigna, especialmente em adultos. Sarampo pode dar meningites ou encefalites e pode até matar um adulto jovem por conta da reação imunológica, Nas crianças, é mais uma doença menos grave, mas também pode ter consequências graves”, alerta o médico Luis Fernando Corrêa.

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